sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Internacional

Dunga vê todo grupo à disposição, mas evita confirmar time para Gre-Nal

Técnico garante que Índio, única dúvida para o clássico, treina normalmente, mas só confirmará a escalação 45 minutos antes do Gre-Nal

Não há problemas para o Gre-Nal (com exceção de Gabriel, que já estava fora). Todos os jogadores do Inter estão à disposição. Inclusive, Índio, a única dúvida. Certeza de time? Apenas para Dunga. O técnico, assim como Renato Gaúcho, evitou confirmar a escalação para o clássico deste domingo, às 16h, na Arena.
O treino fechado na tarde desta sexta-feira – que se repetirá no sábado – no resort em Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre, serviu para dar mais tranquilidade, como o técnico disse. Dunga acertará os detalhes no treino deste sábado e anunciará a escalação apenas 45 minutos antes do confronto:
- Estão todos à disposição. Vamos decidir depois do treinamento de amanhã. Não teve nada de secreto.  Só mais privacidade para trabalhar.
No treino da última quinta, Dunga encaminhou o time com os retornos de Índio, D’Alessandro e Leandro Damião, mantendo Jorge Henrique na meia. O defensor, entretanto, é sobre quem recaíam as dúvidas. As dores musculares o afastaram das três últimas partidas.
Na segunda parte do coletivo de quinta, o treinador sacou Índio e colocou Ronaldo Alves ao lado de Juan. Dunga garantiu que o zagueiro trabalhou sem problemas e pode atuar neste final de semana:
- O Índio treinou normalmente. Vamos esperar agora pela reação. Todo mundo treinou forte, sem problema algum.
O provável time do Inter contra o Grêmio terá Muriel; Ednei, Índio, Juan e Kleber; Willians, Josimar, Jorge Henrique e D’Alessandro; Diego Forlán e Leandro Damião.

Grêmio

   Renato 'perde o sono', define time para o Gre-Nal, mas faz mistério

Treinador garante que não tem mais dúvidas, mas só revelará o time minutos antes do clássico de domingo, na Arena do Grêmio



Renato tem dois desfalques importantes para este domingo: o capitão Zé Roberto e o atacante Vargas. E mais: vem de uma derrota para o Corinthians e precisa reencontrar uma forma de fazer a equipe vencer novamente. Há ainda a falta de criação no meio-campo, a ausência de gols de Barcos... Problemas não faltam para Renato solucionar. Por isso, chegou até a perder o sono.

- O treinador tem que pensar em tudo, em todas as situações que podem acontecer no jogo. Temos que preparar a cabeça para essas situações, além da escalação e os problemas que nós temos. O treinador perde o sono, acorda, vem com uma ideia, procura fortalece-la, conversa com os jogadores... Não tô perdendo o sono porque é Gre-Nal, mas porque são vários problemas. Em São Paulo também não tinha dormido direito. A maioria dos treinadores também é assim. Somos pagos para pensar e errar o menos possível – afirmou.

A ‘perda de sono’, no entanto, rendeu bons frutos. Mesmo sem realizar nenhum treinamento que indicasse qual equipe entrará em campo e nem dar pistas à imprensa, Renato diz já ter os 11 titulares muito bem definidos.

- Dúvida eu não tenho nenhuma. A equipe, na minha cabeça, já está pronta. Mas vocês (jornalistas) só vão saber 45 minutos antes do jogo – contou.

Para o lugar de Zé Roberto, a tendência é que Renato utilize Maxi Rodríguez, caso queira manter o mesmo esquema 4-4-2. No ataque, Kleber seguirá atuando, já que a outra opção, Vargas, também está fora por lesão. Entre os volantes, Souza está a disposição para o clássico, assim como o estava contra o Corinthians. No entanto, Adriano e Riveros devem ser mantidos na equipe.

O Grêmio ainda treina na manhã deste sábado, às 9h, na Arena. O Gre-Nal ocorre a partir das 16h, no mesmo local.

O provável time do Grêmio contra o Inter terá
Dida, Pará, Bressan, Werley, Alex Telles, Adriano, Riveros, Elano, Guilherme Biteco, Kleber e Barcos

Brasil estreia com vitória no Grand Prix

Polônia assusta e vence primeiro set, mas seleção mostra força para se recuperar e derrotar rivais na primeira partida da competição, em Campinas.


A bola bate nos braços de Fernanda Garay e voa para longe. Em um primeiro momento, diante das pancadas das rivais, a brasileira sofreu. A desconhecida Polônia se mostrou forte na rede e no braço. A resposta porém, veio ainda mais potente. Se as europeias souberam assustar no início, o Brasil, guiado pela ponteira, mostrou calma e talento para se recuperar na noite desta sexta-feira. Depois de levar a pior na parcial de estreia no Grand Prix, a seleção de José Roberto Guimarães virou o jogo e venceu por 3 sets a 1, parciais 21/25,25/17, 25/15 e 25/20, em Campinas.
A vitória dá fôlego à seleção, que volta a entrar em quadra logo na manhã deste sábado, contra a Rússia, às 10h. Nesta sexta, as europeias levaram a pior contra os Estados Unidos, por 3 sets a 1, parciais 25/20, 25/17, 21/25 e 25/12.
Garay foi a maior pontuadora do jogo com 20 pontos, seguida pela oposto polonesa Katarzyna Skowronska, que atuou como ponteira, com 16.

- Às vezes acontece, na estreia, um pouquinho de nervosismo. Mas soubemos sair de uma situação difícil para ficar com a vitória. A equipe da Polônia tem muito mérito, está crescendo. Mas, no início da partida, foi mais por erros nossos do que mérito delas. Melhoramos quando conseguimos trabalhar um pouco mais - disse Garay.
Zé Roberto acredita que a equipe entrou em quadra mais nervosa do que o normal, mas ressaltou a importância da vitória.
- Foi um primeiro set difícil. Um pouco acanhado, intranquilo. Foi o que me chamou a atenção. Nós cometemos alguns erros, mas conseguimos nos equilibrar. No segundo set, viramos outro time. Sacamos melhor, melhoramos na defesa, que era o que tínhamos previsto. Sabíamos que seria complicado. Mas é por aí. Começamos bem.
O jogo
O cartão de visita polonês veio em forma de parede. Antes desconhecidas pelas jogadoras brasileiras, as europeias se apresentaram fortes no bloqueio. Nas primeiras jogadas, Gabi e Monique tiveram problemas para encaixar seus ataques. A bela ponteira Skowronska, principal nome das rivais, liderou a Polônia a um início irrepreensível. Enquanto o Brasil tentava se acertar em quadra, as visitantes abriram 8/3 antes do primeiro tempo técnico.
As polonesas também batiam forte. E, assim, davam problemas às brasileiras, que pecavam nos passes. Àquela altura, a jovem Gabi aparecia como válvula de escape da equipe da casa, que, na marra, conseguia se manter no jogo. Ainda assim, a Polônia abriu 18/13, e Zé Roberto apostou na inversão 5 por 1, mandando Sheilla e Fabíola para a quadra. A oposto, como de costume, foi festejada pela torcida. A reação, porém, não veio. A seleção ainda chegou a evitar dois break points, mas, no saque para fora de Gabi, as polonesas fecharam em 25/21.
Na mudança de lado da quadra, o jogo também se inverteu. Foi o Brasil, então, que começou a tomar o controle da partida para si. O bloqueio polonês já não funcionava tão bem. As donas da casa passaram a preferir a bola de efeito às pancadas. Deu certo. Com autoridade, a seleção de Zé Roberto aos poucos foi se distanciando no placar. Em bela bola de segundo tempo, Dani Lins fez o Brasil chegar a 14/7.
Estava tão fácil que o Brasil se permitiu relaxar por alguns instantes. Mas nada que fizesse as polonesas assustarem. A jovem Gabi se mostrava incansável, assim como Garay e Monique. Em um bloqueio, a seleção fechou em 25/17 e deixou tudo igual na partida.
O ímpeto ofensivo do início já não existia no lado da Polônia. Agora, eram as donas da casa que apareciam bem para bloquear e atacar. Juciely, cada vez mais firme na rede brasileira, mostrava força no fundamento. No ataque, era Garay quem brilhava. Com tranquilidade, o Brasil abriu nove pontos de vantagem: 14 a 5.
O massacre, então, seguiu. Do outro lado, a Polônia já não conseguia mais fazer nada para impedir que o Brasil fosse soberano em quadra. Em mais um bloqueio duplo, Gabi e Fabiana deram fim ao terceiro set e colocaram a seleção à frente (25/15).
A Polônia quis endurecer o jogo no quarto set. Ao contrário das parciais anteriores, a seleção europeia já não deixava as donas da casa dispararem no placar. Mas o Brasil guardou fôlego para o fim. Impulsionado pela torcida campineira, a seleção fechou a partida em um mais um ponto de Garay: 25/20.

O que é o Voleibol?



Voleibol: Chamado frequentemente no Brasil de Vôlei e em Portugal de Vólei é um desporto praticado numa quadra dividida em duas partes por uma rede, possuindo duas equipes de seis jogadores em cada lado. O objetivo da modalidade é fazer passar a bola sobre a rede de modo a que esta toque no chão dentro da quadra adversária, ao mesmo tempo que se evita que os adversários consigam fazer o mesmo. O voleibol é um desporto olímpico, regulado pela Fédération Internationale de Volleyball (FIVB).

Regras: Cada equipe de voleibol é constituída por 12 jogadores: seis efetivos (sendo um líbero) e seis suplentes. Em quadra, portanto, ficam dois times de seis jogadores.
As equipes são separadas por uma rede no meio da quadra. O jogo começa com um dos times que devem sacar. Logo depois do saque a bola deve ultrapassar a rede e seguir ao campo do adversário onde os jogadores tentam evitar que a bola entre no seu campo usando qualquer parte do corpo (antes não era válido usar membros da cintura para baixo, mas as regras foram mudadas). O jogador pode rebater a bola para que ela passe para o campo adversário sendo permitidos dar três toques na bola antes que ela passe, sempre alternando os jogadores que dão os toques. Caso a bola caia é ponto do time adversário.
O jogador pode encostar na rede (desde que não interfira no andamento do jogo), exceto na borda superior, caso isso ocorra o ponto será para o outro time. O mesmo jogador não pode dar 2 ou mais toques seguidos na bola, exceção no caso do toque de Bloqueio.

Campo: É retangular, com a dimensão de 18 x 9 metros, com uma rede no meio colocada a uma altura variável, conforme o sexo e a categoria dos jogadores (exemplo dos seniores e juniores: masculino -2,43 m; femininos 2,24 m).
Há uma linha de 3 metros em direção do campo para a rede, dos dois lados e uma distância de 6 metros até o fim da quadra. Fazendo uma quadra de extensão de 18 metros de ponta a ponta e 9 metros de lado a lado.

Equipamento: As partidas de voleibol são confrontos envolvendo duas equipes disputados em ginásio coberto ou ao ar livre conforme desejado.
O campo mede 18 metros de comprimento por 9 de largura (18 x 9 metros), e é dividido por uma linha central em um dos lados de nove metros que constituem as quadras de cada time. O objetivo principal é conquistar pontos fazendo a bola encostar na quadra adversária ou sair da área de jogo após ter sido tocada por um oponente.
Acima da linha central, é postada uma rede de material sintético a uma altura de 2,43 m para homens ou 2,24 m para mulheres (no caso de competições juvenis, infanto-juvenis e mirins, as alturas são diferentes). Cada quadra é por sua vez dividida em duas áreas de tamanhos diferentes (usualmente denominadas "rede" e "fundo") por uma linha que se localiza, em cada lado, a três metros da rede ("linha de 25 metros").
No voleibol, todas as linhas delimitadoras são consideradas parte integrante do campo. Deste modo, uma bola que toca a linha é considerada "dentro" (válida), e não "fora" (inválida). Acima da quadra, o espaço aéreo é delimitado no sentido lateral por duas antenas postadas em cada uma das extremidades da rede. No sentido vertical, os únicos limites são as estruturas físicas do ginásio.
Caso a bola toque em uma das antenas ou nas estruturas físicas do ginásio, o ponto vai automaticamente para o oponente do último jogador que a tocou.
A bola empregada nas partidas de voleibol é composta de couro ou couro sintético e mede aproximadamente 65 cm de perímetro. Ela pesa em torno de 270g e deve ser inflada com ar comprimido a uma pressão de 0,30 kg/cm².

Estrutura: Ao contrário de muitos esportes, tais como o futebol ou o basquetebol, o voleibol é jogado por pontos, e não por tempo. Cada partida é dividida em setsque terminam quando uma das duas equipes conquista 25 pontos. Deve haver também uma diferença de no mínimo dois pontos com relação ao placar do adversário - caso contrário, a disputa prossegue até que tal diferença seja atingida. O vencedor será aquele que conquistar primeiramente três sets.
Como o jogo termina quando um time completa três sets vencidos, cada partida de voleibol dura no máximo cinco sets. Se isto ocorrer, o último recebe o nome de tie-break e termina quando um dos times atinge a marca de 15, e não 25 pontos. Como no caso dos demais, também é necessária uma diferença de dois pontos com relação ao placar do adversário.
Cada equipe é composta por doze jogadores, dos quais seis estão atuando na quadra e seis permanecem no banco na qualidade de reservas. As substituições são limitadas: cada técnico pode realizar no máximo seis por set, e cada jogador só pode ser substituído uma única vez - com exceção do líbero - devendo necessariamente retornar à quadra para ocupar a posição daquele que tomara originalmente o seu lugar.
Os seis jogadores de cada equipe são dispostos na quadra do seguinte modo. No sentido do comprimento, três estão mais próximos da rede, e três mais próximos do fundo; e, no sentido da largura, dois estão mais próximos da lateral esquerda; dois, do centro da quadra; e dois, da lateral direita. Estas posições são identificadas por números: com o observador postado frente à rede, aquela que se localiza no fundo à direita recebe o número 1, e as outras seguem-se em ordem crescente conforme o sentido anti-horário.

Jogo: No início de cada set, o jogador que ocupa a posição 1 realiza o saque, e, acerta a bola com a mão tencionando fazê-la atravessar o espaço aéreo delimitado pelas duas antenas e aterrissar na quadra adversária. Os oponentes devem então fazer a bola retornar tocando-a no máximo três vezes, e evitando que o mesmo jogador toque-a por duas vezes consecutivas.
O primeiro contato com a bola após o saque é denominado recepção ou passe, e seu objetivo primordial é evitar que ela atinja uma área válida do campo. Segue-se então usualmente o levantamento, que procura colocar a bola no ar de modo a permitir que um terceiro jogador realize o ataque, ou seja, acerte-a de forma a fazê-la aterrissar na quadra adversária, conquistando deste modo o ponto.
No momento em que o time adversário vai atacar, os jogadores que ocupam as posições 2, 3 e 4 podem saltar e estender os braços, numa tentativa de impedir ou dificultar a passagem da bola por sobre a rede. Este movimento é denominado bloqueio, e não é permitido para os outros três atletas que compõem o restante da equipe.
Em termos técnicos, os jogadores que ocupam as posições 1, 6 e 5 só podem acertar a bola acima da altura da rede em direção à quadra adversária se estiverem no "fundo" de sua própria quadra. Por esta razão, não só o bloqueio torna-se impossível, como restrições adicionais se aplicam ao ataque. Para atacar do fundo, o atleta deve saltar sem tocar com os pés na linha de três metros ou na área por ela delimitada; o contato posterior com a bola, contudo, pode ocorrer no espaço aéreo frontal.
Após o ataque adversário, o time procura interceptar a trajetória da bola com os braços ou com outras partes do corpo para evitar que ela aterrisse na quadra. Se obtém sucesso, diz-se que foi feita uma defesa, e seguem-se novos levantamento e ataque. O jogo continua até que uma das equipes cometa um erro ou consiga fazer a bola tocar o campo do lado oponente.
Se o time que conquistou o ponto não foi o mesmo que havia sacado, os jogadores devem deslocar-se em sentido horário, passando a ocupar a próxima posição de número inferior à sua na quadra (ou a posição 3, no caso do atleta que ocupava a posição 4). Este movimento é denominado rodízio.


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Resistência física: genética, treino, preparo e motivação andam juntos

Médica explica como as pessoas conseguem evoluir na prática esportiva


Ninguém nasce preparado para a prática esportiva. Trata-se de uma questão de treinamento. Só ele vai nos dar a resistência necessária para seguir em frente. Quem não corre vive se perguntando como os maratonistas fazem isso por horas. Para se tornar parte desse grupo seleto, porém, é preciso ter muita resistência. Quando uma pessoa começa a correr, ela jura que não tinha nascido para isso. Ao engrenar, vê que é exatamente o contrário.

Resistência é quando você tem uma capacidade de tolerar o esforço por um período mais longo. Tem alguns fatores envolvidos, como a parte genética, o treinamento, a motivação e o preparo físico.
O ideal é fazer um planejamento e o treino intervalado é muito bom para ganhar essa resistência para quem tem pouco tempo de treinamento.

O corretor Carlos Oliveira engordou 40kg depois de ficar cerca de 15 anos "quase distante" dos exercícios. Para recuperar o gás dos velhos tempos, fez dieta e levou a sério o treino na academia.
- Estou com 15 anos de casado, tive que diminuir minha atividade física e engordei 40kg. Minha motivação ao chegar na academia foi fazer uma dieta rigorosa e perdi 30kg em três meses. Cada dia é uma aula diferente, você pula corda, faz circuito, levanta pneu. A resistência aumentou muito. Não conseguia nem amarrar o tênis direito - contou.
Débora explica que a pessoa que tem um treino adequado consegue correr atrás daqueles que têm uma genética favorecida para a prática esportiva.
- Essa relação entre a resistência e a dieta é muito grande. Se você está fazendo treino de resistência, precisa ter reposição de carboidrato e hidratação adequadas - disse a médica.

Gre-Nal terá a presença das suas torcidas Secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Airton Michels, anunciou a decisão no fim da tarde desta quarta-feira

Foi batido o martelo. Torcedores de Grêmio e Internacional poderão assistir ao primeiro Gre-Nal da Arena, no próximo domingo, às 16h.