quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O que é Futevôlei?

O futevôlei é um esporte originado nas praias cariocas por volta de 1960, que se expandiu e já é praticado na Holanda, Itália, França, Grécia, Tailândia, Portugal, Canadá, Estados Unidos, Havaí, Argentina, Uruguai, Espanha, Suíça e Áustria. 

É praticado numa quadra na areia de 9X18m, muito parecida com a de vôlei de praia, a quadra é dividida ao meio por uma rede com 2,20m de altura. Pode ser jogado por duplas ou times de quatro; a bola deve ser tocada com qualquer parte do corpo, menos bracos e mãos, assim como no futebol. Cada time tem direito a tocar três vezes na bola, sendo que não o mesmo jogador, passando-a no terceiro toque para a quadra adversária. O jogo é disputado por sets de 18 pontos sem vantagem. 

O futevôlei começou a se espalhar pelo resto das ruas de Copacabana; em 74 chegou ao Leme e em 75, foi levado pra Ipanema e contou com a adesão de jogadores profissionais. A partir dos anos 80 o futevôlei teve grande desenvolvimento chamando atenção da imprensa e o interesse de patrocinadores, assim, em 84, a televisão descobre o futevôlei em Ipanema e promove desafios e disputas interestaduais com prêmios aos vencedores. 

Na década de 80 é que surge o futevôlei feminino nas quadras da Miguel Lemos, em Copacabana. A presença feminina nos torneios, exibições, filmagens, partidas mistas e competições só cresce a cada ano, já que o futevôlei é um esporte mais “delicado” que o futebol pois não tem contato direto entre as competidoras. 

Na década de 90 foi criado o Super-Futevôlei 4X4, que tinha como ideia aumentar a cobertura do campo e permanência da bola em jogo; além disso, tinha como objetivo promover encontro e confraternização de esportistas. A mídia identificou isso e promoveu diversos encontros de repercussão nacional, como os de 99 e 2000, que foram transmitidos pela Rede Globo. O encontro de 2000 foi marcado pela presença de jogadores internacionais. 

Curiosidades: 

- O melhor jogador de todos os tempos no futevôlei chama-se Renan Lemmers(Rio de Janeiro, Brasil). 

- O praticante mais famoso de futevôlei chama-se Romário de Souza Farias ou o 'Baixinho' (Tetra-Campeão no futebol com o Brasil em 1994). 

- As duplas consideradas imbatíveis eram: Crioulo e Gugu (Copacabana), Marcelo e Leivinha (Ipanema), Edinho (da Seleção) e Hulk (Copacabana), Gugu e Jonas. 

- Em 93 o prêmio “Bola de Ouro” dado anualmente pela Pênalti aos melhores atletas do ano em diversas modalidades esportivas, os ganhadores foram: Renan – atleta e Luis Cláudio “Crioulo” – dirigente. 

- Craques do esporte: Dico, Alexandre, Gaetano, Ebinho, Café, David, Helinho, Léo Tubarão, Marcinho, Belo, Magrão, Marcelinho, Claudevan, Chumbinho e Cabeção.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

História do Handebol

                      Handebol

Em 29 de outubro de 1917, surgiu uma modificação no aperfeiçoamento do Handebol. O professor alemão da Escola Normal de educação física de Berlim Karl Schelenz, com a colaboração de dois patrícios, Max Heiser e Erich Konig trabalharam na formação do Handebol como esporte competitivo. No sentido de obter uma divulgação maior, enviou este trabalho, juntamente com as regras especiais do Handebol de campo, a países como: Estados Unidos, Irlanda, Itália, Suíça, França, etc.Foi assim que surgiu este esporte competitivo, que anteriormente, era praticado apenas como preliminar e mais pelo sexo feminino. Agora, já seria praticado também pelo sexo masculino, o que aumentaria ainda mais o espírito de competição.É por essa razão que chamamos Karl Schelenz, o pai do Handebol, já que foi ele quem adaptou o Torball para o Handebol, forçando assim, a popularização do jogo em toda a Europa. Este trabalho foi favorecido pelo fato de ter sido ele, professor da Faculdade de Educação Física de Berlim, onde havia muitos alunos estrangeiros, que levaram para seus respectivos países os conhecimentos ali obtidos. O professor Schelenz fez palestras sobre a nova modalidade em vários países europeus, entre 1920 e 1930.

História do handebol no Brasil



Apesar de muitas pessoas no Brasil ainda não conhecem o Handebol, este já tem vasta matéria a seu respeito, depois de sua introdução.
Sabemos que há alguns anos atrás vários Estados começaram a prática de Handebol e, por isso, têm suas histórias.
No ano de 2009 o Handebol brasileiro, completou 60 anos no Estado de São Paulo, onde até 1973 foi a base e o domínio.
Em 1978 aconteceu a crise e São Paulo perdeu a hegemonia, a liderança, que dominou longos e longos anos seguidos.
Nesta época, sem ninguém esperar e para surpresa de muitos (para não dizer de todos) surgiu o Estado de Minas Gerais pela sua prática de Handebol.
Aparecem após Rio de Janeiro, Brasília, os Estados do Paraná, Maranhão, etc., para constar o desenvolvimento de Handebol nestes referidos Estados.


Regras básicas 


1) Dimensões da quadra: 40x20m.
2) Distância que devem observar os jogadores adversários até que os tiros sejam cobrados: 3m.
3) É considerado gol: Quando a bola ultrapassar completamente a linha de gol.
4) Tiro de 7m: É cobrado quando um jogador de quadra passa a bola para o seu próprio goleiro dentro da área de gol. Durante a execução de um tiro de 7m qual a colocação dos jogadores de defesa e de ataque éfora da linha dos 9m
5) Sanções disciplinares: No jogo as sanções são progressivas seguindo a ordem: advertência, exclusão, desqualificação, expulsão.
6) Passos:  Pode-se dar, no máximo, 3 passos com a bola na mão.
7) 4 casos onde é ordenado Tiro Livre:
É ordenado Tiro Livre no handebol nos seguintes casos: entrada ou saída irregular de um jogador, lance de saída irregular, manejo irregular da bola, comportamento incorreto para com o adversário, execução ou conduta irregular no lance livre e no tiro de 7m; conduta anti-desportiva.
8) Os casos em que o jogo é reiniciado com um Tiro de Árbitro:
Um tiro de Árbitro de handebol é ordenado quando:
a) jogadores de duas equipes cometerem ações anti-regulamentares ao mesmo tempo na quadra.
b) a bola encostar o teto ou objeto fixado sobre a quadra.
c) o jogo é interrompido sem que tenha acontecido qualquer infração e a bola não estar em poder de nenhuma equipe.
d) o primeiro ou o segundo meio tempo tenha sido encerrado antes do tempo regulamentar e os jogadores tenham abandonado a quadra. Neste caso, o jogo de handebol é retomado por um tiro de árbitro executado do centro da quadra após o apito do árbitro. Sem apitar, o árbitro central lança a bola para cima no local onde a bola se encontrava no momento da interrupção do jogo. Caso, o local fosse situado na área do goleiro ou nos 9m, o tiro é executado do local mais próximo fora da linha dos 9m. Neste tiro os jogadores, salvo um de cada equipe, devem estar pelo menos a três metros do juiz. Os dois jogadores devem estar um de cada lado do árbitro, cada um do lado de seu próprio gol.
9) Equipe de arbitragem: A equipe é composta por dois árbitros assistidos por um secretário (que é o marcador dos gols, faltas,etc.) e por um cronometrista.
10) Tiro de meta: O tiro de meta no handebol é ordenado quando antes de ultrapassar a linha de fundo, a bola tenha sido tocada, por último, num jogador da equipe que ataca ou pelo goleiro da defensora.
11) Tiro de lateral: Na execução deste tiro, uma parte do pé do executor deve estar em contato permanente com o solo. É permitido levantar o outro pé e recolocá-lo no solo diversas vezes.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Internacional

Dunga vê todo grupo à disposição, mas evita confirmar time para Gre-Nal

Técnico garante que Índio, única dúvida para o clássico, treina normalmente, mas só confirmará a escalação 45 minutos antes do Gre-Nal

Não há problemas para o Gre-Nal (com exceção de Gabriel, que já estava fora). Todos os jogadores do Inter estão à disposição. Inclusive, Índio, a única dúvida. Certeza de time? Apenas para Dunga. O técnico, assim como Renato Gaúcho, evitou confirmar a escalação para o clássico deste domingo, às 16h, na Arena.
O treino fechado na tarde desta sexta-feira – que se repetirá no sábado – no resort em Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre, serviu para dar mais tranquilidade, como o técnico disse. Dunga acertará os detalhes no treino deste sábado e anunciará a escalação apenas 45 minutos antes do confronto:
- Estão todos à disposição. Vamos decidir depois do treinamento de amanhã. Não teve nada de secreto.  Só mais privacidade para trabalhar.
No treino da última quinta, Dunga encaminhou o time com os retornos de Índio, D’Alessandro e Leandro Damião, mantendo Jorge Henrique na meia. O defensor, entretanto, é sobre quem recaíam as dúvidas. As dores musculares o afastaram das três últimas partidas.
Na segunda parte do coletivo de quinta, o treinador sacou Índio e colocou Ronaldo Alves ao lado de Juan. Dunga garantiu que o zagueiro trabalhou sem problemas e pode atuar neste final de semana:
- O Índio treinou normalmente. Vamos esperar agora pela reação. Todo mundo treinou forte, sem problema algum.
O provável time do Inter contra o Grêmio terá Muriel; Ednei, Índio, Juan e Kleber; Willians, Josimar, Jorge Henrique e D’Alessandro; Diego Forlán e Leandro Damião.

Grêmio

   Renato 'perde o sono', define time para o Gre-Nal, mas faz mistério

Treinador garante que não tem mais dúvidas, mas só revelará o time minutos antes do clássico de domingo, na Arena do Grêmio



Renato tem dois desfalques importantes para este domingo: o capitão Zé Roberto e o atacante Vargas. E mais: vem de uma derrota para o Corinthians e precisa reencontrar uma forma de fazer a equipe vencer novamente. Há ainda a falta de criação no meio-campo, a ausência de gols de Barcos... Problemas não faltam para Renato solucionar. Por isso, chegou até a perder o sono.

- O treinador tem que pensar em tudo, em todas as situações que podem acontecer no jogo. Temos que preparar a cabeça para essas situações, além da escalação e os problemas que nós temos. O treinador perde o sono, acorda, vem com uma ideia, procura fortalece-la, conversa com os jogadores... Não tô perdendo o sono porque é Gre-Nal, mas porque são vários problemas. Em São Paulo também não tinha dormido direito. A maioria dos treinadores também é assim. Somos pagos para pensar e errar o menos possível – afirmou.

A ‘perda de sono’, no entanto, rendeu bons frutos. Mesmo sem realizar nenhum treinamento que indicasse qual equipe entrará em campo e nem dar pistas à imprensa, Renato diz já ter os 11 titulares muito bem definidos.

- Dúvida eu não tenho nenhuma. A equipe, na minha cabeça, já está pronta. Mas vocês (jornalistas) só vão saber 45 minutos antes do jogo – contou.

Para o lugar de Zé Roberto, a tendência é que Renato utilize Maxi Rodríguez, caso queira manter o mesmo esquema 4-4-2. No ataque, Kleber seguirá atuando, já que a outra opção, Vargas, também está fora por lesão. Entre os volantes, Souza está a disposição para o clássico, assim como o estava contra o Corinthians. No entanto, Adriano e Riveros devem ser mantidos na equipe.

O Grêmio ainda treina na manhã deste sábado, às 9h, na Arena. O Gre-Nal ocorre a partir das 16h, no mesmo local.

O provável time do Grêmio contra o Inter terá
Dida, Pará, Bressan, Werley, Alex Telles, Adriano, Riveros, Elano, Guilherme Biteco, Kleber e Barcos

Brasil estreia com vitória no Grand Prix

Polônia assusta e vence primeiro set, mas seleção mostra força para se recuperar e derrotar rivais na primeira partida da competição, em Campinas.


A bola bate nos braços de Fernanda Garay e voa para longe. Em um primeiro momento, diante das pancadas das rivais, a brasileira sofreu. A desconhecida Polônia se mostrou forte na rede e no braço. A resposta porém, veio ainda mais potente. Se as europeias souberam assustar no início, o Brasil, guiado pela ponteira, mostrou calma e talento para se recuperar na noite desta sexta-feira. Depois de levar a pior na parcial de estreia no Grand Prix, a seleção de José Roberto Guimarães virou o jogo e venceu por 3 sets a 1, parciais 21/25,25/17, 25/15 e 25/20, em Campinas.
A vitória dá fôlego à seleção, que volta a entrar em quadra logo na manhã deste sábado, contra a Rússia, às 10h. Nesta sexta, as europeias levaram a pior contra os Estados Unidos, por 3 sets a 1, parciais 25/20, 25/17, 21/25 e 25/12.
Garay foi a maior pontuadora do jogo com 20 pontos, seguida pela oposto polonesa Katarzyna Skowronska, que atuou como ponteira, com 16.

- Às vezes acontece, na estreia, um pouquinho de nervosismo. Mas soubemos sair de uma situação difícil para ficar com a vitória. A equipe da Polônia tem muito mérito, está crescendo. Mas, no início da partida, foi mais por erros nossos do que mérito delas. Melhoramos quando conseguimos trabalhar um pouco mais - disse Garay.
Zé Roberto acredita que a equipe entrou em quadra mais nervosa do que o normal, mas ressaltou a importância da vitória.
- Foi um primeiro set difícil. Um pouco acanhado, intranquilo. Foi o que me chamou a atenção. Nós cometemos alguns erros, mas conseguimos nos equilibrar. No segundo set, viramos outro time. Sacamos melhor, melhoramos na defesa, que era o que tínhamos previsto. Sabíamos que seria complicado. Mas é por aí. Começamos bem.
O jogo
O cartão de visita polonês veio em forma de parede. Antes desconhecidas pelas jogadoras brasileiras, as europeias se apresentaram fortes no bloqueio. Nas primeiras jogadas, Gabi e Monique tiveram problemas para encaixar seus ataques. A bela ponteira Skowronska, principal nome das rivais, liderou a Polônia a um início irrepreensível. Enquanto o Brasil tentava se acertar em quadra, as visitantes abriram 8/3 antes do primeiro tempo técnico.
As polonesas também batiam forte. E, assim, davam problemas às brasileiras, que pecavam nos passes. Àquela altura, a jovem Gabi aparecia como válvula de escape da equipe da casa, que, na marra, conseguia se manter no jogo. Ainda assim, a Polônia abriu 18/13, e Zé Roberto apostou na inversão 5 por 1, mandando Sheilla e Fabíola para a quadra. A oposto, como de costume, foi festejada pela torcida. A reação, porém, não veio. A seleção ainda chegou a evitar dois break points, mas, no saque para fora de Gabi, as polonesas fecharam em 25/21.
Na mudança de lado da quadra, o jogo também se inverteu. Foi o Brasil, então, que começou a tomar o controle da partida para si. O bloqueio polonês já não funcionava tão bem. As donas da casa passaram a preferir a bola de efeito às pancadas. Deu certo. Com autoridade, a seleção de Zé Roberto aos poucos foi se distanciando no placar. Em bela bola de segundo tempo, Dani Lins fez o Brasil chegar a 14/7.
Estava tão fácil que o Brasil se permitiu relaxar por alguns instantes. Mas nada que fizesse as polonesas assustarem. A jovem Gabi se mostrava incansável, assim como Garay e Monique. Em um bloqueio, a seleção fechou em 25/17 e deixou tudo igual na partida.
O ímpeto ofensivo do início já não existia no lado da Polônia. Agora, eram as donas da casa que apareciam bem para bloquear e atacar. Juciely, cada vez mais firme na rede brasileira, mostrava força no fundamento. No ataque, era Garay quem brilhava. Com tranquilidade, o Brasil abriu nove pontos de vantagem: 14 a 5.
O massacre, então, seguiu. Do outro lado, a Polônia já não conseguia mais fazer nada para impedir que o Brasil fosse soberano em quadra. Em mais um bloqueio duplo, Gabi e Fabiana deram fim ao terceiro set e colocaram a seleção à frente (25/15).
A Polônia quis endurecer o jogo no quarto set. Ao contrário das parciais anteriores, a seleção europeia já não deixava as donas da casa dispararem no placar. Mas o Brasil guardou fôlego para o fim. Impulsionado pela torcida campineira, a seleção fechou a partida em um mais um ponto de Garay: 25/20.

O que é o Voleibol?



Voleibol: Chamado frequentemente no Brasil de Vôlei e em Portugal de Vólei é um desporto praticado numa quadra dividida em duas partes por uma rede, possuindo duas equipes de seis jogadores em cada lado. O objetivo da modalidade é fazer passar a bola sobre a rede de modo a que esta toque no chão dentro da quadra adversária, ao mesmo tempo que se evita que os adversários consigam fazer o mesmo. O voleibol é um desporto olímpico, regulado pela Fédération Internationale de Volleyball (FIVB).

Regras: Cada equipe de voleibol é constituída por 12 jogadores: seis efetivos (sendo um líbero) e seis suplentes. Em quadra, portanto, ficam dois times de seis jogadores.
As equipes são separadas por uma rede no meio da quadra. O jogo começa com um dos times que devem sacar. Logo depois do saque a bola deve ultrapassar a rede e seguir ao campo do adversário onde os jogadores tentam evitar que a bola entre no seu campo usando qualquer parte do corpo (antes não era válido usar membros da cintura para baixo, mas as regras foram mudadas). O jogador pode rebater a bola para que ela passe para o campo adversário sendo permitidos dar três toques na bola antes que ela passe, sempre alternando os jogadores que dão os toques. Caso a bola caia é ponto do time adversário.
O jogador pode encostar na rede (desde que não interfira no andamento do jogo), exceto na borda superior, caso isso ocorra o ponto será para o outro time. O mesmo jogador não pode dar 2 ou mais toques seguidos na bola, exceção no caso do toque de Bloqueio.

Campo: É retangular, com a dimensão de 18 x 9 metros, com uma rede no meio colocada a uma altura variável, conforme o sexo e a categoria dos jogadores (exemplo dos seniores e juniores: masculino -2,43 m; femininos 2,24 m).
Há uma linha de 3 metros em direção do campo para a rede, dos dois lados e uma distância de 6 metros até o fim da quadra. Fazendo uma quadra de extensão de 18 metros de ponta a ponta e 9 metros de lado a lado.

Equipamento: As partidas de voleibol são confrontos envolvendo duas equipes disputados em ginásio coberto ou ao ar livre conforme desejado.
O campo mede 18 metros de comprimento por 9 de largura (18 x 9 metros), e é dividido por uma linha central em um dos lados de nove metros que constituem as quadras de cada time. O objetivo principal é conquistar pontos fazendo a bola encostar na quadra adversária ou sair da área de jogo após ter sido tocada por um oponente.
Acima da linha central, é postada uma rede de material sintético a uma altura de 2,43 m para homens ou 2,24 m para mulheres (no caso de competições juvenis, infanto-juvenis e mirins, as alturas são diferentes). Cada quadra é por sua vez dividida em duas áreas de tamanhos diferentes (usualmente denominadas "rede" e "fundo") por uma linha que se localiza, em cada lado, a três metros da rede ("linha de 25 metros").
No voleibol, todas as linhas delimitadoras são consideradas parte integrante do campo. Deste modo, uma bola que toca a linha é considerada "dentro" (válida), e não "fora" (inválida). Acima da quadra, o espaço aéreo é delimitado no sentido lateral por duas antenas postadas em cada uma das extremidades da rede. No sentido vertical, os únicos limites são as estruturas físicas do ginásio.
Caso a bola toque em uma das antenas ou nas estruturas físicas do ginásio, o ponto vai automaticamente para o oponente do último jogador que a tocou.
A bola empregada nas partidas de voleibol é composta de couro ou couro sintético e mede aproximadamente 65 cm de perímetro. Ela pesa em torno de 270g e deve ser inflada com ar comprimido a uma pressão de 0,30 kg/cm².

Estrutura: Ao contrário de muitos esportes, tais como o futebol ou o basquetebol, o voleibol é jogado por pontos, e não por tempo. Cada partida é dividida em setsque terminam quando uma das duas equipes conquista 25 pontos. Deve haver também uma diferença de no mínimo dois pontos com relação ao placar do adversário - caso contrário, a disputa prossegue até que tal diferença seja atingida. O vencedor será aquele que conquistar primeiramente três sets.
Como o jogo termina quando um time completa três sets vencidos, cada partida de voleibol dura no máximo cinco sets. Se isto ocorrer, o último recebe o nome de tie-break e termina quando um dos times atinge a marca de 15, e não 25 pontos. Como no caso dos demais, também é necessária uma diferença de dois pontos com relação ao placar do adversário.
Cada equipe é composta por doze jogadores, dos quais seis estão atuando na quadra e seis permanecem no banco na qualidade de reservas. As substituições são limitadas: cada técnico pode realizar no máximo seis por set, e cada jogador só pode ser substituído uma única vez - com exceção do líbero - devendo necessariamente retornar à quadra para ocupar a posição daquele que tomara originalmente o seu lugar.
Os seis jogadores de cada equipe são dispostos na quadra do seguinte modo. No sentido do comprimento, três estão mais próximos da rede, e três mais próximos do fundo; e, no sentido da largura, dois estão mais próximos da lateral esquerda; dois, do centro da quadra; e dois, da lateral direita. Estas posições são identificadas por números: com o observador postado frente à rede, aquela que se localiza no fundo à direita recebe o número 1, e as outras seguem-se em ordem crescente conforme o sentido anti-horário.

Jogo: No início de cada set, o jogador que ocupa a posição 1 realiza o saque, e, acerta a bola com a mão tencionando fazê-la atravessar o espaço aéreo delimitado pelas duas antenas e aterrissar na quadra adversária. Os oponentes devem então fazer a bola retornar tocando-a no máximo três vezes, e evitando que o mesmo jogador toque-a por duas vezes consecutivas.
O primeiro contato com a bola após o saque é denominado recepção ou passe, e seu objetivo primordial é evitar que ela atinja uma área válida do campo. Segue-se então usualmente o levantamento, que procura colocar a bola no ar de modo a permitir que um terceiro jogador realize o ataque, ou seja, acerte-a de forma a fazê-la aterrissar na quadra adversária, conquistando deste modo o ponto.
No momento em que o time adversário vai atacar, os jogadores que ocupam as posições 2, 3 e 4 podem saltar e estender os braços, numa tentativa de impedir ou dificultar a passagem da bola por sobre a rede. Este movimento é denominado bloqueio, e não é permitido para os outros três atletas que compõem o restante da equipe.
Em termos técnicos, os jogadores que ocupam as posições 1, 6 e 5 só podem acertar a bola acima da altura da rede em direção à quadra adversária se estiverem no "fundo" de sua própria quadra. Por esta razão, não só o bloqueio torna-se impossível, como restrições adicionais se aplicam ao ataque. Para atacar do fundo, o atleta deve saltar sem tocar com os pés na linha de três metros ou na área por ela delimitada; o contato posterior com a bola, contudo, pode ocorrer no espaço aéreo frontal.
Após o ataque adversário, o time procura interceptar a trajetória da bola com os braços ou com outras partes do corpo para evitar que ela aterrisse na quadra. Se obtém sucesso, diz-se que foi feita uma defesa, e seguem-se novos levantamento e ataque. O jogo continua até que uma das equipes cometa um erro ou consiga fazer a bola tocar o campo do lado oponente.
Se o time que conquistou o ponto não foi o mesmo que havia sacado, os jogadores devem deslocar-se em sentido horário, passando a ocupar a próxima posição de número inferior à sua na quadra (ou a posição 3, no caso do atleta que ocupava a posição 4). Este movimento é denominado rodízio.


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Resistência física: genética, treino, preparo e motivação andam juntos

Médica explica como as pessoas conseguem evoluir na prática esportiva


Ninguém nasce preparado para a prática esportiva. Trata-se de uma questão de treinamento. Só ele vai nos dar a resistência necessária para seguir em frente. Quem não corre vive se perguntando como os maratonistas fazem isso por horas. Para se tornar parte desse grupo seleto, porém, é preciso ter muita resistência. Quando uma pessoa começa a correr, ela jura que não tinha nascido para isso. Ao engrenar, vê que é exatamente o contrário.

Resistência é quando você tem uma capacidade de tolerar o esforço por um período mais longo. Tem alguns fatores envolvidos, como a parte genética, o treinamento, a motivação e o preparo físico.
O ideal é fazer um planejamento e o treino intervalado é muito bom para ganhar essa resistência para quem tem pouco tempo de treinamento.

O corretor Carlos Oliveira engordou 40kg depois de ficar cerca de 15 anos "quase distante" dos exercícios. Para recuperar o gás dos velhos tempos, fez dieta e levou a sério o treino na academia.
- Estou com 15 anos de casado, tive que diminuir minha atividade física e engordei 40kg. Minha motivação ao chegar na academia foi fazer uma dieta rigorosa e perdi 30kg em três meses. Cada dia é uma aula diferente, você pula corda, faz circuito, levanta pneu. A resistência aumentou muito. Não conseguia nem amarrar o tênis direito - contou.
Débora explica que a pessoa que tem um treino adequado consegue correr atrás daqueles que têm uma genética favorecida para a prática esportiva.
- Essa relação entre a resistência e a dieta é muito grande. Se você está fazendo treino de resistência, precisa ter reposição de carboidrato e hidratação adequadas - disse a médica.